Files for a PS2 Modchip based on Matrix and with USBboot functions.
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segunda-feira, 23 de maio de 2022
MODBO 5.0 Original system files
https://drive.google.com/file/d/0Bz3TwmWat-TqcDAxdjdIQkw2eUk/view?usp=sharing&resourcekey=0-0Gpk7dSnGplLMyKhnKFjiA
sábado, 18 de fevereiro de 2017
Rom de Fábrica FS-M3G798HD + Remoção de Vìrus
Atualizado
Rom de Fábrica (não é backup): http://real.panduoduo.net/r/29578431Link Alternativo do GDrive: https://drive.google.com/open?id=0Bz3TwmWat-TqNldSYXZxRkUwVGs
Necessita do SPFlash Tools e desconectar a bateria do tablet.
Mesmo sendo uma rom Stock, ela vem com um Trojan pré-instalado. Antes de conectar-se a internet, faça o Root usando o MTKTools, instale o File Root Explorer via apk ou MTKTools e delete o arquivo service.apk na pasta /system/app.
No meu caso a câmera traseira ficou de cabeça para baixo. Em razão disso, estou mantendo o link do meu antigo backup da firmware com os vírus já instalados. Para o caso de alguém se interessar em substituir alguns arquivos.
Hardware : MT6572
Model : FS-M3G798HD
Build number : ALPS.JB3.MP.V1.8
Build date UTC : 20141118-042040
Android v : 4.2.2
Baseband v: MOLY.WR8.W1315.MD.WG.MP.V4.P1, 2014/11/17 15:33
Kernel v : 3.4.5 (fym@ylf16) (gcc version 4.6.x-google 20120106 (prerelease) (GCC) ) #1 SMP Tue Nov 18 12:18:12 CST 2014
-Backup feito usando o MTK Tools
-CWM já aplicado ao firmware. Caso queira a versão original, substitua o recovery,img.old pelo recovery.img.
-Necessita do SPFlashTools e dessoldar a bateria do tablet
-Em caso de bootloop, ligue o tablet segurando o power + e aumentar volume para acessar o menu do CWM. Formate o cache e depois selecione Factory Reset.
https://drive.google.com/open?id=0Bz3TwmWat-TqNkpEVEdxRmRXRE0
Não tenho como garantir a eficiência do firmware. Só estou postando ele pois não achei algo sobre esse modelo na internet. O firmware desse tablet apresenta lentidão e vários aplicativos fecham-se sozinhos. Caso alguém tenha o mesmo modelo de tablet com um firmware funcional, deixe um comentário caso queira ajuda para extrair o seu firmware.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Quest Editor Monster Hunter Freedom Unite (MHFU)
I spent a long time searching for those files. Since most of the forums and download links are offline, i'm making a backup post for anyone interested in those tools. As an extra, i added the Japanese download quests converted to the US version of the game. I don't remember the original autor but it came from the Minegarde Forums.
21/03 - New links added.
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Fazendo a Entonação de um Rastilho de Violão
Entonar um violão significa aumentar ou diminuir a distância das cordas em relação ao comprimento da escala do braço do violão. O objetivo é conseguir uma afinação precisa entre as oitavas do instrumento. Os dois pontos que trabalham nessa alteração são o rastilho e a pestana. Sendo o rastilho, a primeira parte a ser modificada em razão da sua simplicidade.
Apesar de recomendado, nem todos os violões precisam desse ajuste pois mesmo que exista um erro na entonação do instrumento, o ouvido humano dificilmente consegue notar essas imperfeições durante o uso do instrumento.
Apesar de recomendado, nem todos os violões precisam desse ajuste pois mesmo que exista um erro na entonação do instrumento, o ouvido humano dificilmente consegue notar essas imperfeições durante o uso do instrumento.
Outros fatores também são levados em consideração quando se fala na precisão da entonação: calibre da corda, material usado na fabricação da corda, idade da corda, ação do braço, altura do rastilho e etc. Essas variáveis fazem com que a entonação do rastilho não seja algo perfeito. Restando apenas buscar algo perto do ideal.
Nesse caso, o recomendando é fazer a entonação já sabendo a altura ideal do seu rastilho e usando cordas com poucos dias de uso.
Nesse caso, o recomendando é fazer a entonação já sabendo a altura ideal do seu rastilho e usando cordas com poucos dias de uso.
Sabendo a Entonação do Instrumento
Tenha em mãos um bom afinador ou software de afinação de violões com medidor de cents. Eu recomendo e uso o aplicativo para Android gStrings. O cent é uma unidade de medida para intervalos musicais. Imaginemos algo como "milímetros musicais".
Partindo daqui, basta ter cada corda do seu violão afinada e comparar cada uma com a sua respectiva oitava na 12ª casa.
Criei uma ilustração para ficar mais fácil de interpretar os resultados no afinador.
O pêndulo branco representa a afinação ideal da 12ª casa.
O pêndulo vermelho indica que a afinação da 12ª casa está mais aguda que o normal. Sendo necessário aumentar a distância da corda em relação ao braço do instrumento.
O pêndulo azul indica que a afinação da 12ª casa está mais grave que o normal. Sendo necessário diminuir a distância da corda em relação ao braço do instrumento.
Ambos os pêndulos verdes indicam áreas de tolerância. Nesse caso, entonar essas cordas se torna desnecessário pela proximidade que têm com o ponto do pêndulo branco.
Cheque mais de uma vez a mesma corda para ter certeza do valor mostrado e anote no papel. A partir daqui podemos começar a desenhar as medidas no rastilho.
Marcando as Medidas no Novo Rastilho
Precisaremos de um rastilho com o devido raio e com o seu topo plano. O processo já foi abordado no post anterior sobre a construção de um rastilho de osso.
Mas antes, vamos observar um rastilho já com entonação de fábrica.
As setas indicam para qual lado o ponto de contato foi movido. No caso da Mi Grave (E), Lá (A) e Ré (D); o ponto de contato foi movido para trás. Isso quer dizer que essas cordas tiveram o seu comprimento aumentando e ficaram mais graves.
Notem que as três cordas receberam um tratamento diferente. A Ré, das três cordas, foi a que menos teve seu ponto de contato levado para trás, ficando quase no meio. Já a Mi Grave recebeu o tratamento mais radical, ficando na beira do rastilho.
As cordas Sol (G) e Mi aguda (E), se mantiveram o mais próximo possível na frente do rastilho. Sendo assim, ficaram com menor comprimento e mais agudas.
A corda Sí (B) recebeu tratamento semelhante a Mi Grave, mas por se tratar de uma corda mais fina, ganhou mais material de contato para evitar que se parta devido a tensão.
Transferindo o desenho do rastilho original para um de osso, teríamos o abaixo:
As pequenas marcas vermelhas indicam a parte onde devo lixar. Como já tenho as medidas da entonação anotadas de acordo com o rastilho original. Basta que eu modifique esses valores.
No meu caso, as demais cordas tinham a sua entonação correta de fábrica. Somente a Mi aguda precisou ser modificada. Ela teve sua distância aumentada para ficar mais grave na 12ª casa. Notem que a alteração foi menor se comparada com a corda Si.
Preparando o Rastilho
Usando um lápis comum e uma régua, desenho os espaços da entonação. Também uso pequenos traços para marcar o local por onde as cordas do violão passarão. Isso ajuda a ter uma ideia do tamanho das linhas em relação ao tamanho do rastilho e posição das cordas.
Com o rastilho já desenhado, usarei uma lima chata do tipo agulha para começar a retirar as áreas marcadas. A minha custou uma média de 14 reais e veio em um jogo de dez peças. Recomendo as do tipo diamantadas por oferecerem um melhor acabamento.
Atenção para o ângulo da lima.
Depois de lixar todo o rastilho, ainda é possível ver as linhas do lápis junto aos novos relevos.
Para ter uma melhor visão do resultado, uso um lápis comum com o seu grafite deitado para pintar todo o topo do rastilho. Somente as áreas não afetadas pela lima ficarão pintadas.
Agora só resta criar pequenas rampas por trás do rastilho para que as cordas deslizem até o ponto de contato. Aproveite as marcas do lápis para se guiar. No meu caso, o ponto de contato das cordas Mi Grave e Si estão no começo do rastilho, para elas, basta apenas um pequeno polimento da borda.
Terminado o processo, já tenho o rastilho pronto, só restando a etapa de limpeza e polimento.
Uma pequena ilustração caso fiquem dúvidas sobre qual lado recebeu as rampas.
Agora basta polir o rastilho. Recomendo lixas de 600 para madeiras e 600 ou mais d´água caso queira um brilho maior.
Outra opção também seria usar um pedaço de lã de aço molhada e um pingo de detergente para dar um brilho fosco ao rastilho.
Algumas fotos do rastilho pronto. Após o polimento, optei pelo uso da água oxigenada para esbranquiçar o osso. Deixe o rastilho submerso em um pequeno pote por uma noite para ter um melhor resultado.
Um rápido teste com o afinador, mostrou que todas as oitavas estavam dentro do valor ideal ou tolerável de afinação.
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Fazendo um Rastilho de Osso para Violão
O Material e Preparo da peça
Primeiramente, precisaremos de uma peça de osso o mais próximo o possível da medida do rastilho original. Você pode optar por comprá-la em lojas de instrumentos musicais ou fabricar as suas próprias a partir de um fêmur de vaca que pode ser adquirido em um açougue. No meu caso, optei pelo fêmur de vaca e usei uma esmerilhadeira para cortar as peças.
A foto abaixo resume o processo. No terceiro pedaço de osso, uso lixas de granulação 150 para remoção pesada e 320 quando percebo que estou chegando perto da medida ideal (quarta peça). Uma lima chata bastarda também ajuda a retirar partes muito altas. Certifique-se de que o rastilho tenha um encaixe firme mas sem precisar exigir muita força para sua remoção. Também deixe uma boa altura para ter mais oportunidades de corrigir um possível erro.
Caso esteja interessado em descobrir o a medida do raio, recomendo esse link. Basta imprimir as folhas e comparar o seu rastilho com as medidas apresentadas.
Outra opção seria usar um lápis lixado até a metade sobre a escala do violão.
No meu caso, a troca do rastilho será feita junto com a remoção do captador que fica por baixo do rastilho original. Trocarei o atual método de captação por discos de piezo. Mas isso será abordado em outro tutorial.
Como não terei mais o piezo por baixo do rastilho, precisarei compensar o espaço usando um rastilho de osso mais alto. Para isso, uso o captador removido para ter a altura correta.
Isso acontece na maioria dos rastilhos de violões de aço. Creio que a idéia seria aliviar a tensão das 3 cordas mais finas para exigir menos esforço da mão do músico. A medida pode variar conforme o fabricante. Outro fator determinante é a altura das cordas no 12º traste.
Uma imagem para ilustrar a modificação. Notem que a medida de 1 mm só afeta a corda Mi aguda. As cordas Si e Sol, têm uma redução menor por necessidade de obedecer o raio do rastilho.
No meu caso, uso uma lixa de 320 deitada em uma superfície reta. Como as cordas precisam "escalar" a curva, devemos criar a rampa na parte de trás do rastilho.
Apoiando o osso na diagonal, lixe a quina traseira do rastilho até chegar a forma de uma rampa arredondada.
O polimento pode ser feito com uma lixa de 600. Lixas d'água de 1000 até 2000 podem ser usadas para dar brilho ao rastilho.
A foto abaixo resume o processo. No terceiro pedaço de osso, uso lixas de granulação 150 para remoção pesada e 320 quando percebo que estou chegando perto da medida ideal (quarta peça). Uma lima chata bastarda também ajuda a retirar partes muito altas. Certifique-se de que o rastilho tenha um encaixe firme mas sem precisar exigir muita força para sua remoção. Também deixe uma boa altura para ter mais oportunidades de corrigir um possível erro.
Transferindo o Raio da Escala para o Rastilho
Boa parte dos violões de aço têm um pequena curvatura na escala. A medida dessa curvatura varia de fabricante para fabricante. Caso você tenha o rastilho original, você pode facilmente transferir a curvatura do rastilho para a peça de osso usando um lápis.Caso esteja interessado em descobrir o a medida do raio, recomendo esse link. Basta imprimir as folhas e comparar o seu rastilho com as medidas apresentadas.
Outra opção seria usar um lápis lixado até a metade sobre a escala do violão.
No meu caso, a troca do rastilho será feita junto com a remoção do captador que fica por baixo do rastilho original. Trocarei o atual método de captação por discos de piezo. Mas isso será abordado em outro tutorial.
Como não terei mais o piezo por baixo do rastilho, precisarei compensar o espaço usando um rastilho de osso mais alto. Para isso, uso o captador removido para ter a altura correta.
Moldando o Raio
Com a medida do raio já marcada no rastilho, usei uma lima chata murça para remover o material até a marca do lápis. Pode-se também usar uma folha de lixa deitada em uma superfície reta.Uma Observação
Mesmo que o rastilho siga o raio da escala, ele não necessariamente precisa ser fiel a ela. Percebam que meu rastilho de osso, mesmo seguindo o molde do original, ainda saiu mais baixo na área onde passam as cordas mais finas.
Por exemplo: No meu rastilho, estarei usando uma altura de 3 mm na Mi Grave e 2 mm na Mi aguda. Como a diferença é de 1 mm, uso uma régua para marcar para essa medida no local por onde passa a corda Mi aguda e sigo completando a curva até o meio do rastilho.
Uma imagem para ilustrar a modificação. Notem que a medida de 1 mm só afeta a corda Mi aguda. As cordas Si e Sol, têm uma redução menor por necessidade de obedecer o raio do rastilho.
Últimos Ajustes e Acabamento
Agora só é preciso criar uma pequena rampa no topo do rastilho para auxiliar a passagem das cordas.No meu caso, uso uma lixa de 320 deitada em uma superfície reta. Como as cordas precisam "escalar" a curva, devemos criar a rampa na parte de trás do rastilho.
Apoiando o osso na diagonal, lixe a quina traseira do rastilho até chegar a forma de uma rampa arredondada.
O resultado será algo parecido com a foto da esquerda abaixo. A quina na frente do topo do rastilho também deve ser arredondada, mas de uma forma mais leve. Apenas use um pedado pequeno da folha de lixa e a pressão dos próprios dedos para arredondar (foto da direita).
O polimento pode ser feito com uma lixa de 600. Lixas d'água de 1000 até 2000 podem ser usadas para dar brilho ao rastilho.
Conclusão
Terminada a etapa de polimento, o seu rastilho já está pronto para ser colocado no violão. Caso a ação das cordas esteja alta, será necessário lixar a base do rastilho em uma superfície reta para evitar o mau contato com o encaixe do cavalete. Não vou abordar esse processo pois o mesmo é simples e pode ser facilmente encontrado no Youtube.
Existem ainda breves observações a serem feitas sobre rastilhos de nylon, mas senti a necessidade de manter o texto curto para não criar algo cansativo. Esses detalhes serão explicados brevemente.
domingo, 22 de maio de 2016
Usando uma Esmerilhadeira para o Corte e Lixa do Osso
Vasculhando o Youtube encontrei esse vídeo:
A partir dos 30 segundos de vídeo é possível ver a ferramenta que ele usa para lixar o osso. Rapidamente entrei em contato com o autor do vídeo que me informou que se trata de um angle grinder. No Brasil, é conhecida por esmerilhadeira e por incrível que pareça é bem barata e suporta vários acessórios.
Mas como seria o uso dessa ferramenta na fabricação de peças de osso para o violão? Apesar de escassez de textos sobre o assunto, consegui achar um vídeo que tratava do corte de rastilhos de osso usando a mesma ferramenta.
https://www.youtube.com/watch?v=NuEh-yW_vR8
https://www.youtube.com/watch?v=RjttraeGq2k
https://www.youtube.com/watch?v=nmAXPibqyI0
Partindo desses exemplos, fiz uma experiência com alguns pequenos pedaços de ossos e tentei criar algumas palhetas.
Excelente ferramenta! Usei pequenos pedaços de ossos de costela de boi com espessura de 3 mm. Em questão de minutos tive um molde com a forma da palheta. O resto do tempo foi dedicado ao acabamento.
Atualmente uso esse conjunto de discos.
Para o corte do osso e remoção de excessos, uso um disco para cortar madeiras da Bosch de 4,5 polegadas. O mesmo é feito para serras mármore mas funciona perfeitamente com a esmerilhadeira.
Para lixar, uso um adaptador para discos de lixa de 4,5 polegas e com base de velcro. Os kits são bem baratos e veem em diferentes granulações. A ferramenta não é eficiente para criar superfícies retas mas a rapidez com que desgasta o osso faz com que pouco tempo seja investido em retificar bases e laterais de rastilhos e nuts.
O disco que ainda está na embalagem é um disco diamantado turbo de 4,5 polegadas. A ideia era usá-lo para o corte do osso mas o atual da Bosch permite um corte mais fino e cumpre o serviço com eficiência.
Lembrando que a esmerilhadeira é um ferramenta extremamente perigosa. Recomendo a leitura e materiais em vídeo sobre o manuseio da ferramenta.
terça-feira, 16 de junho de 2015
Fazendo um Nut/Pestana de Osso para o Violão
Nesta postagem vou demonstrar minha experiência com a fabricação de uma pestana (ou nut) para violão usando osso como matéria prima e ferramentas de baixo custo.
A primeira coisa a se fazer é achar um bom osso para começar a moldar a peça. Você pode comprar ele cortado em lojas de instrumentos musicais ou fazer seu próprio usando canela de boi. Escolhi a segunda opção por sair bem mais barato e me dar a oportunidade de fazer outras peças no caso de erro.
Não vou entrar em detalhes sobre como proceder no corte e limpeza do osso. Mas recomendo essa postagem para quem se interessar: Link
Após o corte do osso, terminei com várias peças deformadas. Recomendo observar bem e escolher aquela que mais lembre as medidas da sua pestana original. Certifique-se também de pegar uma peça com bastante material sobrando para depois não terminar com uma pestana baixa ou muito fina.
Selecionada a peça, começa o processo de medir o osso de acordo com a pestana original, cortar o excesso, lixar e retificar até você acabar com um pequeno bloco de osso que se encaixa tranquilamente no seu violão.
Na segunda foto, uso uma lima murça para desgastar a parte mais elevada do osso e deixar ele mais aceitável para deitar na lixa e começar a retificar.
Certifique-se de começar retificando a base e o lado da pestana que ficará virado para a escala do instrumento. O ideal é um ângulo de 90º. Por isso, sempre procure usar a lixa em uma superfície reta e sempre evitando balançar o osso durante os movimentos.
Cá está. Não precisei retificar essa parte perfeitamente pois escolhi ele para ser o topo da pestana.
Após moldar o osso, resta definir o espaçamento e cavar as ranhuras para o descanso das cordas. Você pode usar as medidas da pestana original, medir por olho ou usar uma régua.
No meu caso, usar a pestana está fora de questão. Por ter sido feito de plástico, a tensão das cordas foi desgastando rapidamente as ranhuras. Eu teria a medida correta com as cordas de calibre menor. Mas ficaria perdido nas maiores. Por isso resolvi usar a régua.
Comecei medindo a distância das duas cordas Mi do final do nut. Usei 3/16 de 1 polegada (4,762 mm). Tirei essa medida da minha pestana original (ao menos para isso ela prestou). Um lápis de ponta bem fina ajuda na precisão.
Em seguida, dividimos a parte interna do rastilho em cinco espaços de medidas iguais. Na prática não consegui fazer isso. Sempre acabava com o quinto espaço maior que os demais. Também devemos notar que que as cordas Mi (grave), Lá, Ré e Sol são revestidas e tendem a ocupar mais espaço que as mais finas. Nesse caso, usei 7,5mm de espaçamento e procurei dar alguns milímetros a mais para as cinco cordas revestidas. Terminei com algo aceitável.
A partir daqui, você precisa ter a certeza de que está com o espaçamento correto. Ainda é possível lixar o topo para remover as marcas da serra e repetir o processo. Mas o ideal é que você resolva as medidas no lápis. Preservar o material no topo do rastilho é mais que essencial nesse momento.
Finalmente a ferramenta que usaremos para cavar as ranhuras da pestana. O calibre de folga é encontrado em lojas de ferramentas para mecânicos. Além de ser barato, vem com medidas que chegam perto ou até igual aos das cordas de violão. O meu custou algo em torno de 23 reais e veio com 20 medidas de 0.05mm até 1mm. Basta selecionar as medidas relativas as cordas do violão e adicionar dentes aos medidores.
Estarei usando cordas D'Addario 0.011 Phosphor Bronze. Procurando no site da fabricante, podemos ver as medidas em milímetros, polegadas e a força da tensão de cada corda.
De acordo com meu calibre de folga, usarei:
Como a ferramenta limita-se a medir até 1 mm, precisarei de outro método para ter o diâmetro real da corda E grave. Mas isso será explicado no futuro. Todas as outras lâminas chegam perto dos valores pedidos pelas cordas e devem servir. Mas antes....
A primeira coisa a se fazer é achar um bom osso para começar a moldar a peça. Você pode comprar ele cortado em lojas de instrumentos musicais ou fazer seu próprio usando canela de boi. Escolhi a segunda opção por sair bem mais barato e me dar a oportunidade de fazer outras peças no caso de erro.
Não vou entrar em detalhes sobre como proceder no corte e limpeza do osso. Mas recomendo essa postagem para quem se interessar: Link
Após o corte do osso, terminei com várias peças deformadas. Recomendo observar bem e escolher aquela que mais lembre as medidas da sua pestana original. Certifique-se também de pegar uma peça com bastante material sobrando para depois não terminar com uma pestana baixa ou muito fina.
Selecionada a peça, começa o processo de medir o osso de acordo com a pestana original, cortar o excesso, lixar e retificar até você acabar com um pequeno bloco de osso que se encaixa tranquilamente no seu violão.
Na segunda foto, uso uma lima murça para desgastar a parte mais elevada do osso e deixar ele mais aceitável para deitar na lixa e começar a retificar.
Para facilitar, pintei com grafite de lápis toda área que vai entrar em contato com a lixa. Os locais onde ainda permanecerem as marcas de lápis são áreas mais fundas. Quando toda a área estiver limpa, quer dizer que consegui algo perto de uma superfície reta.
Agora você gastará vários minutos (talvez horas) do seu tempo na lixa. Na minha opinião, qualquer lixa de granulação menor que 80 é imprática para o osso. Algo em torno de 100 e 150 seria o ideal para remoção agressiva de materiais. No meu caso, usei lixas 80 e 60 para remoção bruta e 320 para retificar e polir. Também usei lixas 600 para um melhor brilho.
Certifique-se de começar retificando a base e o lado da pestana que ficará virado para a escala do instrumento. O ideal é um ângulo de 90º. Por isso, sempre procure usar a lixa em uma superfície reta e sempre evitando balançar o osso durante os movimentos.
Nestas duas fotos: um exemplo do problema que alertei anteriormente. Lixando a pestana em uma superfície que não era reta o bastante, terminei com uma pestana que se afastava da escala do instrumento ao por tensão nas cordas. Ouve-se o som normalmente, mas a distância já é o bastante para atrapalhar a entonação do instrumento. Além de ouvir pequenas vibrações saindo da pestana ao tocar uma corda com força.
Depois de vários minutos na lixa, consegui retificar a maior parte da superfície. As marcas de lápis ainda indicam um lado mais baixo. Mas como a pestana não precisa ser tão alta e eu ainda vou precisar de bastante material para trabalhar os outros lados. Resolvi remover a parte marcada com... mais lixa. : (
Encaixe quase perfeito. Bem melhor que a antiga pestana. Agora vamos medir o raio e altura onde faremos os cortes para as cordas.
Usando um lápis lixado pela metade e deitado no braço do violão, é possível marcar o raio e o limite da profundidade da passagem das cordas. Já o lápis inteiro serve para marcar o raio e a altura da pestana.
Depois é só usar uma lixa ou lima para desgastar o nut até a primeira linha marcada (altura da pestana).
Caso queira saber a medida exata do raio da sua escala, pestana ou rastilho; baixe os arquivos desse site: Link
Caso queira saber a medida exata do raio da sua escala, pestana ou rastilho; baixe os arquivos desse site: Link
Graças ao pdf fornecido, pude descobrir que o raio da minha pestana é de 16 polegadas. Basta imprimir em uma folha de A4 e recortar.
Por último, antes de começarmos a medir espaçamento de cordas e serrar os slots para as cordas, vamos criar uma rampa na parte traseira superior da pestana. Isso facilitará ao serrar os slots das cordas, além de ficar de acordo com a pestana original. O topo completamente reto pode causar problemas de entonação e trastejamento.
Baseando-me pela pestana original do meu violão, concluí que seria melhor baixar mais um pouco o topo. Também aproveitei para melhorar a rampa traseira e terminar com um polimento em lixa 600. Percebam o reflexo na segunda foto. Lixas de granulação maior deixarão um melhor resultado.
Após moldar o osso, resta definir o espaçamento e cavar as ranhuras para o descanso das cordas. Você pode usar as medidas da pestana original, medir por olho ou usar uma régua.
No meu caso, usar a pestana está fora de questão. Por ter sido feito de plástico, a tensão das cordas foi desgastando rapidamente as ranhuras. Eu teria a medida correta com as cordas de calibre menor. Mas ficaria perdido nas maiores. Por isso resolvi usar a régua.
Em seguida, dividimos a parte interna do rastilho em cinco espaços de medidas iguais. Na prática não consegui fazer isso. Sempre acabava com o quinto espaço maior que os demais. Também devemos notar que que as cordas Mi (grave), Lá, Ré e Sol são revestidas e tendem a ocupar mais espaço que as mais finas. Nesse caso, usei 7,5mm de espaçamento e procurei dar alguns milímetros a mais para as cinco cordas revestidas. Terminei com algo aceitável.
Para evitar que as marcas se apaguem, usei essa lâmina de serra retificada para marcar a pestana. Você também pode usar um estilete. Peguei a ideia nesse vídeo do Luthier Beto Nalin: Link

Estarei usando cordas D'Addario 0.011 Phosphor Bronze. Procurando no site da fabricante, podemos ver as medidas em milímetros, polegadas e a força da tensão de cada corda.
De acordo com meu calibre de folga, usarei:
0.25mm para a corda Mi aguda
0.40mm para a corda Si
0.55mm para a corda Sol
0.80mm para corda Ré
1mm para a corda A
1mm para a corda E grave
Como a ferramenta limita-se a medir até 1 mm, precisarei de outro método para ter o diâmetro real da corda E grave. Mas isso será explicado no futuro. Todas as outras lâminas chegam perto dos valores pedidos pelas cordas e devem servir. Mas antes....
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